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Os resguardos em vidro dão ao visitante a impressão de continuidade da paisagem, de altitude e profundidade, parecendo que se entra pelos rochedos dentro. Toda a estrutura desenhada pelo arquiteto Adelino Alves é um projeto de design contemporâneo que utiliza a madeira e o aço. O local que dispõe de uma área de cerca de quatro metros suspensa que parece aproximar o rio Douro, que passa a cerca de dois quilómetros do local.

“Quisemos fazer algo diferente e arrojado, bem enquadrado na paisagem. O antigo miradouro já era um local de passagem, mas agora tem outros motivos de interesse e de atração, tanto mais que o vidro permite que não haja barreiras ao olhar. Além de estar localizado no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), também integra a Rede da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica”, explicou o presidente da junta de Picote, Jorge Lourenço.

A recuperação do antigo miradouro, que integra a Rede de Miradouros do Parque Natural do Douro Internacional, impunha-se face à destruição causada por um incêndio em 2017. A obra custou cerca de 50 mil euros e resulta da parceria entre várias entidades, como a junta de freguesia de Picote, a câmara de Miranda do Douro, a Obra Kolping e o Instituto de Conservação da Natureza, a EDP e a REN.

O Miradouro está em fase de conclusão, estando a proceder-se à instalação de algum mobiliário de apoio, nomeadamente de um binóculo adquirido com ajuda da Fundação Manuel António da Mota. O local já é um local de romaria. “Desde a altura da Páscoa já passaram pela aldeia de Picote mais de 2500 pessoas que vêm ver o miradouro”, deu conta o autarca. A inauguração está prevista para o final de maio.

Na zona está ainda em marcha um projeto de reflorestação para recuperar a área ardida. Em cerca de 20 hectares o ICNF está a plantar espécies autóctones e a junta de freguesia de Picote, com apoio da REN, vai plantar 10 hectares de amendoal “para criar mais um motivo de atração ao local na altura das amendoeiras em flor”, referiu Jorge Lourenço.

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